A arte negra no Brasil sempre foi resistência, expressão profunda de uma identidade que sobreviveu, apesar das adversidades e da exclusão. Hoje, mais do que nunca, precisamos olhar com atenção para os espaços que acolhem, fortalecem e dão voz a esses artistas — não apenas como uma questão de representatividade, mas como ato de justiça e reconhecimento.
Quando falamos sobre projetos que oferecem formação, apoio e ferramentas para artistas negros, estamos falando de algo que vai muito além da técnica. Trata-se de criar redes sólidas de acolhimento, possibilitar autonomia para que esses artistas possam gerenciar suas carreiras com dignidade, e garantir que suas vozes sejam ouvidas de forma estratégica e poderosa.
Essa reflexão nos leva a pensar: como sociedade, estamos realmente apoiando a cultura negra da forma que ela merece? Como podemos fortalecer mais esses espaços de aprendizado, troca e crescimento?
A presença de lideranças como Eliane Dias, empresária e produtora que conhece a cena negra de perto, é um convite para que artistas e todos que valorizam essa cultura possam seguir aprendendo, se fortalecendo e construindo uma cena artística que represente verdadeiramente suas histórias, lutas e conquistas.
É um lembrete de que a retomada da arte negra, especialmente após períodos difíceis, exige união, coragem e cuidado coletivo. Mais do que celebrar, é hora de agir para que a cultura negra continue crescendo e inspirando gerações.
