Bailarina brasileira falou com exclusividade para o site da Raça sobre sua expectativa e performance na cúpula internacional em Nova York, que discute soluções para pobreza, sustentabilidade e justiça social
A bailarina e ativista brasileira Ingrid Silva será uma das atrações do Global Citizen NOW 2025, evento internacional que acontece no dia 30 de abril, em Nova York, com o objetivo de debater soluções urgentes para problemas globais como pobreza extrema, educação e mudanças climáticas. Ingrid apresentará uma performance exclusiva, coreografada por ela, como parte da programação cultural do summit.
“Eu acredito que minha apresentação no Global Citizen, representando a Amazônia, será um momento marcante no mundo da dança. É uma oportunidade de conectar a arte com o meio ambiente e a natureza, algo tão importante e sobre o qual temos falado tanto”, disse a bailarina com exclusividade para o site da Raça.
A artista que mora nos Estados Unidos há 17 anos, disse estar muito empolgada com a oportunidade. “Estou criando um solo original especialmente para esse dia. Acredito que será algo muito potente, e me sinto profundamente honrada por ter recebido esse convite”.
O evento reunirá nomes de destaque como Hugh Jackman, Wyclef Jean, Rachel Brosnahan, a ministra Sônia Guajajara e o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, além de líderes indígenas, artistas e ambientalistas. A programação também inclui paineis sobre a preservação da Amazônia e a valorização das culturas originárias, destacando a importância da articulação entre arte, política e ativismo para promover justiça social global.
Para Ingrid Silva, “refletir sobre as mudanças climáticas, como construir um mundo melhor para as novas gerações e como transformar ações é essencial. Trata-se também de transformar pessoas, o nosso coletivo, e encontrar formas de melhorar tudo isso”.
Ingrid Silva atua como bailarina principal do Dance Theatre of Harlem, companhia que é referência em representatividade no balé clássico norte-americano. Ela ganhou notoriedade ao criar as primeiras sapatilhas de ponta da cor da sua pele, hoje parte do acervo do Museu Nacional Smithsonian de História e Cultura Afro-Americana.