Tal como argumenta Kimberlé Crenshaw, Interseccionalidade é a a associação de sistemas múltiplos de subordinação tem sido descrita de vários modos: discriminação composta, cargas múltiplas, ou como dupla ou tripla discriminação. A interseccionalidade é uma conceituação do problema que busca capturar as consequências estruturais e dinâmicas da interação entre dois ou mais eixos da subordinação. Ela trata especificamente da forma pela qual o racismo, o patriarcalismo, a opressão de classe e outros sistemas discriminatórios criam desigualdades básicas que estruturam as posições relativas de mulheres, raças, etnias, classes e outras. Além disso, a interseccionalidade trata da forma como ações e políticas específicas geram opressões que fluem ao longo de tais eixos, constituindo aspectos dinâmicos ou ativos do desempoderamento. Fonte: UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas. Desafios da interseccionalidade das agendas de Cairo (1994) e Durban (2001) no Brasil Cairo+20 e o Decênio dos (as) Afrodescendentes da ONU (2012-2023). Brasília, Agosto de 2012. Disponível em: https://brazil.unfpa.org/sites/default/files/pub-pdf/sumario_oficina_desafios.pdf
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