JORNAIS ALTERNATIVOS E CLANDESTINOS DA ÉPOCA DA DITADURA
Obra do Instituto Vladmir Herzog traz capas de jornais alternativos e clandestinos da época da ditadura militar
TEXTO: Redação | FOTO: Divulgação | Adaptação web: David Pereira
O livro “As capas desta história” reúne imagens de jornais alternativos, clandestinos e produzidos no exílio entre 1964, ano do golpe, e 1979, quando foi aprovada a Lei da Anistia. A obra, do Instituto Vladmir Herzog, traz também capas de jornais considerados precursores das publicações dos anos de chumbo, que rodaram no exílio, em países como Chile, México, Suécia, Itália, França, Portugal e Argélia. Na seção dos clandestinos estão publicações das principais tendências da esquerda que atuaram durante a ditadura militar, como a Ação Libertadora Nacional (ALN), de Carlos Marighella, que editou O Guerrilheiro, e a Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares (VAR- Palmares), de Carlos Lamarca, que produzia o Palmares, além de jornais do PCB e PCdoB, de organizações trotskistas e de grupos ligados à Igreja Católica. O bloco dos alternativos traz desde capas de jornais do movimento operário e estudantil (O Movimento), da imprensa satírica (O Pasquim e Pif-Paf), experimentos literários e publicações ligadas à causa ambiental, gay e negra. Este livro faz parte do projeto Resistir é preciso.
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