Juristas negras no combate ao racismo
O Instituto Juristas Negras, criado em 2020, representa um marco histórico na luta contra o racismo e sexismo no sistema de justiça brasileiro. Com mais de 140 juristas em todo o país, esse coletivo desafia estruturas opressoras.
A atuação dessas mulheres negras em diversas funções do sistema de justiça é fundamental para promover mudanças estruturais. Elas enfrentam desafios como a exclusão, discriminação e violência institucional.
Pude me encontrar em um almoço, em Salvador, com algumas de suas lideranças. Estavam presentes a Doutora Lívia Sant’Anna Vaz, promotora de Justiça da Bahia; a advogada e delegada aposentada da polícia Jussara Souza; e a também advogada Monique Damas. Foi uma só convergência de forças contra o racismo e ideias de como amplificar as vozes dessas juristas.
A criação do Instituto é uma resposta necessária à ausência de representatividade e inclusão no sistema jurídico. As juristas negras enfrentam barreiras significativas, como racismo e sexismo, que limitam seu acesso a cargos de liderança.
O Instituto Juristas Negras promove igualdade racial e de gênero através de assessoria jurídica, capacitação e advocacia. Suas ações inspiram mudanças significativas na sociedade brasileira.
A resiliência e determinação dessas mulheres são fundamentais para superar obstáculos. Elas enfrentam resistência de estruturas conservadoras, falta de recursos e visibilidade limitada.
O legado do Instituto será fundamental para construir um Brasil mais justo e inclusivo. Sua atuação inspira novas gerações de mulheres negras a se envolverem na luta contra o racismo e sexismo.
No almoço, falamos sobre uma parceria entre a Revista RAÇA e o Instituto na luta pela igualdade, demonstrando que a união de forças é essencial para promover mudanças significativas na sociedade brasileira.