Justiça absolve policiais acusados da morte de João Pedro. Decisão causa revolta!

A Justiça absolveu os três policiais acusados da morte do adolescente João Pedro em uma operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, em maio de 2020. A juíza Juliana Krykhtine justificou a decisão alegando “legítima defesa”, o que gerou revolta nos familiares da vítima. Neilton da Costa Pinto, pai de João Pedro, apontou racismo na decisão e questionou se a Justiça seria a mesma caso a família morasse em outro bairro. A Defensoria Pública do Estado vai recorrer, afirmando que a sentença ignorou provas técnicas e testemunhais robustas.

Os policiais Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister foram absolvidos sumariamente de homicídio duplamente qualificado e fraude processual. A juíza alegou que eles “agiram sob excludente de ilicitude” durante um tiroteio iniciado por traficantes. Neilton criticou a decisão e o comportamento desrespeitoso da magistrada durante as audiências.

A Defensoria Pública afirmou que a sentença contrariou a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do STF, que exigem perícias autônomas em casos de morte por agentes do Estado. O deputado Professor Josemar (PSOL) e entidades de direitos humanos também prometeram recorrer. 

Relembre o caso: João Pedro, de 14 anos, foi baleado durante uma operação policial. A investigação concluiu que o tiro partiu de um policial e que a cena do crime foi alterada. O MP fez uma reconstrução virtual que apontou para a responsabilidade dos policiais, mas a juíza desconsiderou essa prova. A Defensoria e os familiares buscam levar o caso a júri popular, acreditando que os policiais devem ser responsabilizados.

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