Revista Raça Brasil

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Juventude brasileira conquista espaço e inspira novos caminhos

O tênis juvenil brasileiro vive um momento especial, daqueles que não se medem apenas pelos placares, mas pela esperança que carregam. Depois das boas estreias de Guto Miguel e Victória Barros no ITF J500 de Mérida, no México, foi a vez de Livas Damazio, de apenas 15 anos, mostrar que o futuro do esporte no país está sendo construído agora, com coragem, talento e um senso profundo de representatividade. Livas superou o canadense Joshua Adamson por 7/6 (9-7) e 6/2 e avançou à segunda rodada. A vitória, no entanto, vai além do resultado: foi a terceira consecutiva, fruto de um qualificatório difícil, que ele abraçou com a maturidade de quem entende que cada passo é uma conquista. O próximo desafio será contra o norte-americano Ryan Cozad, cabeça 14 do torneio.

Enquanto isso, os outros brasileiros também se preparam para seguir em frente. Guto Miguel, terceiro cabeça de chave e um dos nomes mais promissores do mundo, enfrenta Carel Ngounoue. Victória Barros, destaque da nova geração do tênis feminino, encara a canadense Andrea Cabio. E, juntos, esses jovens formam algo maior do que uma simples delegação: formam um movimento. Um sinal claro de que o Brasil está ocupando espaços importantes no esporte, levando diversidade, histórias diferentes e novos rostos para um cenário que, por muito tempo, parecia distante da nossa realidade.

A força brasileira também se espalha pela América do Sul. Em Chiclayo, no Peru, Pedro Dietrich, Henrique Queiroz, Guilherme Renner e Beatriz Nahmias continuam firmes no ITF J100. Na Colômbia, Mateus Krebs e Fernando Cafure estão na segunda rodada do ITF J60 de Armenia. Já no ITF J30 de Luque, no Paraguai, uma lista cheia de atletas brasileiros segue viva na disputa — Matheus Menegazzo, Thiago Santana, João Jardim Nogueira, Guilherme do Val, Helena Perrone, Mariana Ornellas, Kauany Rodrigues, Luiza Ninno, Manuela Banietti e Luiza Viesi.

E quando vemos tantos nomes, tantos rostos jovens e tantas trajetórias se entrelaçando, fica impossível não refletir: esses jogadores não carregam apenas suas raquetes. Eles carregam um Brasil inteiro que, muitas vezes, não se via no tênis. Carregam a responsabilidade — e o privilégio — de representar novas narrativas, novas origens, novas possibilidades. Cada vitória deles inspira. Cada passo adiante abre espaço para que outras crianças e adolescentes se vejam nesses lugares e entendam que também podem chegar lá.

Não é apenas esporte. É identidade. É futuro. É representatividade em movimento. É o tênis brasileiro mostrando, com orgulho, que está crescendo — e crescendo com a cara do Brasil.

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