Maurício Pestana, palmas para o aniversariante do dia
Hoje é o dia do nosso CEO Mauricio Pestana, aniversariante nesta sexta-feira, 27 de dezembro. Comemorar não é de seu feitio pois, como costuma dizer, “a data não ajuda, não dá para competir com duas das maiores festas do ano: Natal e Ano novo”.
Porém, aqui na redação pensamos: como falar dele? Do cartunista que, aos 16 anos, trabalhou e se inspirou no seu maior ídolo, na época dos cartuns no Pasquim: Henfil, do qual foi assistente e na mira do ídolo também se tornou um dos maiores cartunistas do nosso tempo;
Ou falaremos do gestor público que, como Secretário, implementou a lei de cotas que beneficiou e beneficia milhares de pessoas negras na cidade de São Paulo; Do escritor que com suas dezenas e dezenas de livros; ou de sua titulação mais recente, ao receber o título Doutor Honoris Causa da cinquentenária Universidade de Vassouras, aliás, famosa por formar doutores já que medicina é um dos seus mais honrosos cursos.
Poderíamos falar também do visionário social, que há 10 anos criou o Fórum Brasil Diverso, iniciativa pioneira a debater a inserção e promoção de pessoas negras no mundo corporativo; ou do artista que ao lançar sua obra 30 anos de arte pela igualdade no lendário bairro do Halen, em Nova York, ocasião em que recebeu nada menos que Malaak Shabazz, filha de Malcon X. Neste lançamento, ficaram amigos e anos mais tarde iria trazer a ativista pela sua primeira vez ao Brasil na São Paulo, cidade esta que ele também seria palco de sua entrevista por nada menos que Spike Lee, e também cidade que o homenagearia como cidadão paulistano assim como o fez Salvador, o estado do Rio de Janeiro e também sua cidade natal Santo André no ABC paulista.
Enfim, como definir esse Cartunista, Escritor, intelectual, Gestor Público, investidor na área de educação, Empresarial, Palestrante, Especialista em diversidade e inclusão, afinal a quase cinco anos exerce essa função na CNN Brasil? Quem nos guia por este caminho é a própria Sueli Carneiro em um trecho do prefácio de um dos livros de Pestana “ Violência História “ a filósofa define:
“Numa arte exercida por poucos, e na maioria absoluta brancos, Pestana emerge, solitário, para questionar, desmentir a “incapacidade” negra alardeada pelo racismo em um universo em que o negro se encontra excluído, talentos perdidos em favelas, palafitas, prisões: prisioneiros da pobreza e da ignorância poderiam está aportando no país criatividade, originalidade e óticas diferenciadas de percepção da realidade é de enfrentamento das contradições sociais, no entanto sendo negro é preciso como no caso de Pestana, ser genial para ser aceito como igual entre seus pares.”