Morre John Lewis, pioneiro na luta por direitos civis

John Lewis, um dos pioneiros do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos e um dos últimos ativistas negros da época de Martin Luther King, morreu aos 80 anos na sexta-feira (17). O congressista de Atlanta, que enfrentava um câncer no pâncreas, tinha se afastado dos deveres legislativos nos últimos meses para se concentrar no tratamento.

Lewis continuou a luta pelos direitos civis até o fim de sua vida. Ele fez sua última aparição pública no início de junho, quando participou de um ato perto da Casa Branca, em Washington, em meio aos protestos antirracistas motivados pela morte de George Floyd.

“Hoje, os Estados Unidos choram a perda de um dos maiores heróis de sua história”, declarou a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, em nota.

Pelosi descreveu Lewis, que não resistiu a um câncer de próstata, como “um titã do movimento dos direitos civis cuja bondade, fé e valentia transformaram nossa nação”.

Filho de meeiros, Lewis foi um dos mais jovens integrantes dos “Passageiros da Liberdade”, que lutaram contra a segregação racial no sistema de transporte público dos Estados Unidos no início dos anos 1960, e se tornou uma das vozes mais poderosas da defesa da justiça e da igualdade.

O ativismo o levou das ruas ensanguentadas de Selma, no Alabama, para os salões de mármore do Congresso.

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