Revista Raça Brasil

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MS lança cartilha para tirar expressões racistas do cotidiano

Governo quer estimular reflexão e mudança de hábitos para combater desigualdades históricas

Trocar “serviço de preto” por “serviço mal feito”, ou dizer “a coisa tá difícil” em vez de “a coisa tá preta”. Essas são algumas das sugestões da cartilha “MS sem Racismo”, lançada pelo governo de Mato Grosso do Sul para estimular uma conversa importante: como a linguagem que usamos todos os dias pode carregar preconceitos e reforçar desigualdades.

A cartilha alerta para expressões racistas muitas vezes ditas sem perceber, como “não sou tuas negas”, “ter um pé na cozinha” ou “mulata”, e propõe substituições mais respeitosas. O material também explica as diferenças entre racismo e injúria racial, além de abordar temas como racismo estrutural, religioso, ambiental e institucional.

A ideia é ampliar o diálogo com escolas, órgãos públicos, movimentos sociais e toda a sociedade civil para fortalecer políticas de igualdade racial no estado.

Para a subsecretária Vânia Lúcia Baptista Duarte, da pasta de Promoção da Igualdade Racial, o lançamento da cartilha é um passo importante:

“Há quanto tempo não nos reuníamos para tratar juntos de políticas que são tão caras à nossa história? Precisamos agir em rede para reparar essas desigualdades que se arrastam há séculos.”

A cartilha é parte do programa MS sem Racismo, e foi construída com a participação de várias secretarias e setores do governo. É um convite à escuta, à reflexão e à mudança.

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