Mulher negra assume direção-geral do Arquivo Nacional

Mais uma mulher negra assume a gestão de um importante órgão público brasileiro em 2023. Ana Flávia Magalhães Pinto será a primeira mulher negra a ocupar a função em 185 anos

O Arquivo Nacional é responsável pela gestão, preservação e difusão de documentos da administração pública federal. Seu importante acervo para a história nacional, com valor inestimável detém caricaturas, fotos e negativos (1,91 milhão), álbuns fotográficos (200), cartazes e cartazetes (6 mil), dispositivos (15 mil). Enquanto órgão central do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos, o acervo do Arquivo Nacional, com documentos no Rio de Janeiro e em Brasília,
reúne registros que trazem a riqueza da história do Brasil. Dos 112 mil títulos de livros, 8 mil são considerados raros.

Esse importante acervo, há mais de um século nunca contou com a presença de uma mulher negra em sua gestão.
Na linha da atual proposta do governo federal, que visa contemplar mulheres e negros, a historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto assume a direção-geral. Tamanha responsabilidade contará com um currículo de peso: Doutora em História pela Unicamp, mestre em História pela UnB, bacharel em Jornalismo pelo UniCEUB e licenciada em História pela é professora adjunta do Departamento de História da UnB além de atuar nos Programas de Pós-Graduação em História (PPGHIS) e Direitos Humanos (PPGDH) também da UnB.

Desde a graduação, a nova diretora geral do Arquivo Nacional realiza pesquisas nas áreas de História, Comunicação, Literatura e Educação, com ênfase em atividades político-culturais de pensadores negros, imprensa negra, luta racial, abolicionismos e experiências de liberdade e cidadania negras no período escravista e no pós-abolição no Brasil; o que a torna importante referência contemporânea para os negros brasileiros.

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