O ator Nando Cunha, de 59 anos, abriu o coração sobre sua luta contra a depressão, revelando as dificuldades emocionais enfrentadas ao longo da carreira artística. Ele enfatizou que sua experiência vai além de uma questão pessoal, apontando o impacto do racismo estrutural e da instabilidade que afeta especialmente artistas negros.
Nando criticou a desigualdade dentro da indústria do entretenimento, destacando que profissionais negros muitas vezes enfrentam barreiras para conseguir oportunidades, enquanto colegas brancos têm maior facilidade em obter trabalhos contínuos. Ele ressaltou que essa falta de espaço para prosperar contribui para que muitos talentos terminem enfrentando problemas graves de saúde mental.
O ator relatou momentos de grande vulnerabilidade, nos quais se viu diante de escolhas drásticas, mas optou sempre por buscar ajuda e preservar sua vida. A experiência reforçou sua consciência sobre a importância do cuidado com a saúde emocional e do acompanhamento terapêutico, prática que mantém há cerca de 20 anos.
Ele contou ainda que, quando enfrenta fases difíceis, prefere se recolher para recuperar o equilíbrio antes de retornar às atividades profissionais, demonstrando maturidade e autocuidado. Segundo Nando, essa postura tem sido fundamental para manter sua carreira ativa e produtiva.
Apesar dos desafios enfrentados, Nando continua firme em sua trajetória artística e anunciou que irá protagonizar um novo trabalho em Brasília, mostrando que é possível superar obstáculos e continuar contribuindo para a arte no Brasil.
Com sua história, o ator pretende inspirar outros profissionais a reconhecerem a importância da saúde mental e da resiliência, reforçando a necessidade de um ambiente artístico mais inclusivo e igualitário.
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