Revista Raça Brasil

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Nego Di é condenado por golpe com site de vendas

O influenciador e ex-BBB Nego Di, nome artístico de Dilson Alves da Silva Neto, foi condenado a 11 anos e 8 meses de prisão por estelionato. A decisão, divulgada nesta terça-feira (10), foi assinada pela juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal de Canoas (RS).

A condenação está ligada ao site Tá di Zueira, que vendia produtos como iPhones, televisores e ar-condicionados com preços abaixo do mercado. O problema? Os produtos nunca eram entregues, e o dinheiro, segundo a Justiça, também não era devolvido. O caso envolve 16 vítimas e cerca de R$ 5 milhões movimentados pela empresa.

Além de Nego Di, também foi condenado Anderson Bonetti, apontado como sócio no negócio. Diferente do influenciador, ele seguirá preso preventivamente.

Influenciador poderá responder em liberdade

Nego Di, que foi preso em julho de 2024 e liberado em novembro com habeas corpus, poderá recorrer da decisão em liberdade. No entanto, precisa seguir algumas medidas determinadas pela Justiça — como não usar redes sociais durante o processo.

Defesa nega envolvimento direto

A equipe jurídica do influenciador afirma que ele não era sócio da empresa, e que apenas emprestou a imagem para promover o site. De acordo com a advogada Camila Kersch, todas as vítimas que aceitaram foram ressarcidas por Nego Di, que teria feito isso de forma voluntária.

A defesa também levanta questionamentos sobre a condução do processo. A nota fala em possível parcialidade, já que, segundo eles, a sentença não diferenciou as responsabilidades entre Nego Di e o outro réu. Eles ainda chamam atenção para o timing da prisão preventiva, decretada pouco tempo depois que o influenciador fez críticas públicas à atuação do governo durante as enchentes no RS.

“Dilson confiou em quem estava à frente da loja e também acabou sendo prejudicado. Mesmo assim, assumiu a responsabilidade e devolveu o dinheiro às vítimas”, diz a nota da defesa.

O que acontece agora?

A defesa vai entrar com recurso para tentar reverter a condenação. Enquanto isso, Nego Di segue em liberdade, mas fora das redes e sob medidas judiciais.

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