Nos EUA Tesla (TSLA32) é condenada em R$ 15 milhões por caso de assédio racial
A condenação da Tesla foi por conta de assédio racial contra um ex-funcionário negro. A justiça do Estados Unidos revisou uma decisão e decidiu fixar em US$ 3,2 milhões (cerca de R$ 15 mi). Em bora o valor ser alto, representa uma vitória para a empresa de carros elétricos que já havia sido condenada, pagar US$ 137 milhões (quase R$ 700 mi), uma redução de 98%.
Uma ação judicia alegava que o ambiente de trabalho era racialmente hostil e não era tomada nenhuma medida para proteger o então funcionário do assédio racial. Fixou o júri formado por 8 pessoas, a companhia de Elon Musk deve, pagar US$ 3 milhões por danos punitivos e mais US$ 175 mil por danos compensatório.
Entre as reclamações, os funcionários negros encontravam pichações racista nos banheiros, além de insultos cotidianos. Essas situações de assédio racial aconteceram em uma fábrica em São Francisco, no estado da Califórnia, pois era a única linha de montagem de veículos no país. Foi declarado pelo tribunal federal da região mesmo com as queixas dos funcionários e até de supervisor, a Tesla não teria tomado medidas razoáveis para coibir os ataques criminosos. Os advogados da Tesla não quiseram comentar sobre a decisão, os representantes dos funcionários se mostraram indignados com a revisão da indenização, que classificou como “julgamento incorreto”.
Mulheres também denunciaram assédio?
No final de 2021, uma funcionária abriu um processo dizendo que as mulheres eram submetidas a episódio de assédio sexual e que a empresa não tomava medidas para coibir. Na ação, Jéssica Barraza disse que foi vítima de comportamentos sexista e linguagens inapropriadas. Ela ainda fala que superiores hierárquicos sabia dos casos, inclusive, eram responsáveis por praticar os atos.
Essas duas acusações contribuíram para que a Tesla fosse retirada de um dos principais índices ESG da bolsa de valores norte-americana, no ano passado.