Paciente é preso por injúria racial contra vigia da UPA das Nações
Além da injuria racial o homem empurrou a vítima de 41 anos, chutou as portas do local e cuspiu nos enfermeiros
Guarda Municipal foi acionada para averiguar injúria racial quando o detido, alterado no momento da ocorrência, chamou o vigia da unidade de ‘negão’, mais de uma vez
A Guarda Municipal de Balneário Camboriú prendeu um homem na tarde do último domingo (17) por injúria racial contra o vigia de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Nações, na rua Israel.
O detido foi inicialmente trazido à unidade para atendimento médico, por volta das 15h30, visivelmente alterado. O vigia, então, foi verificar a situação e, ao chegar, foi chamado de “negão” pelo autor, mesmo pedindo que ele não se dirigisse assim.
No entanto, o homem repetiu o tratamento e disse: “você é negão mesmo”, empurrando a vítima em seguida, chutando as portas do local e cuspindo nos enfermeiros.
UPA finalizou atendimento médico antes da prisão do homem por injúria racial
A Guarda Municipal foi acionada para averiguar o caso. Após a chegada da guarnição, foi finalizado o atendimento médico ao autor e ele foi encaminhado à Central de Plantão Policial para os procedimentos cabíveis.
A pena prevista para injúria racial no Brasil, que em 2023 foi equiparada ao crime de racismo, é de dois a cinco anos de reclusão, além de multa. Não cabe fiança e o crime é imprescritível.