Pandemia: o exemplo da África do Sul
País foi um dos primeiros a detectar a variante Ômicron e está conseguindo controlar o avanço da doença
Os resultados apresentados pela África do Sul no combate à variante Ômicron têm sido bastante positivos e dão um panorama animador para outros países. É o que se pode analisar um mês depois de o país atingir um pico de casos.
Esse resultado positivo é fruto da adoção de medidas mais rígidas para conter a pandemia e levaram a África do Sul a registrar menos de 5 mil casos diários, o mesmo patamar do final de novembro, época em que a Ômicron foi detectada.
O número de casos de Covid-19 aumentaram de maneira assustadora na África do Sul com a chegada da nova variante, chegando a uma média de 24 mil casos na metade do mês de dezembro. Já no dia 16 de janeiro, dados apontavam que o país registrava 4.743 casos.
No final de dezembro, o ministro da Presidência, Mondli Gungubele anunciou que o país havia superado o pico da onda. “Segundo os nossos especialistas, a Ômicron atingiu o seu pico sem se traduzir numa mudança significativa ou alarmante no número de hospitalizações”, disse.
Entre as medidas adotadas em dezembro para conter o avanço da variante, o país instituiu um toque de recolher entre meia noite e 4h, além de limitar a capacidade de eventos fechados e abertos. A fiscalização sobre o uso de máscara também foi outra medida que ficou ainda mais rigorosa na África do Sul.