Revista Raça Brasil

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Nova gestão de Panikinho foca na resistência periférica

O rapper, produtor e arte-educador Panikinho foi oficialmente nomeado, na última sexta-feira (13), gestor da Casa de Cultura Municipal de Hip-Hop Leste, localizada em Cidade Tiradentes. A data, simbólica para as religiões de matriz africana por remeter a Exu — o mensageiro das encruzilhadas — marca seu retorno ao espaço que ajudou a erguer há cerca de dez anos.

Com mais de três décadas de atuação no movimento hip-hop, Panikinho teve papel fundamental na transformação do equipamento cultural, inicialmente criado em 2015. Ele foi o primeiro gestor da então Casa de Cultura Cidade Tiradentes e deixou o cargo em 2017, quando o local passou por mudanças e foi renomeado para Casa de Cultura Hip-Hop Leste. Agora, retorna para liderar a próxima fase da trajetória do espaço.

O retorno de um legado vivo

A escolha do dia 13 para assumir a gestão é uma declaração de postura: nas encruzilhadas simbólicas e reais que marcam os caminhos da periferia, Panikinho retoma a liderança do equipamento cultural com legitimidade e memória viva de sua última passagem ali. 

Panorama atual da CCM Hip-Hop Leste

Desde a sua inauguração, há cerca de oito anos, a Casa de Cultura Municipal Hip-Hop Leste já promoveu saraus, festivais de reggae e trap, além de ofertas regulares de oficinas, rodas de poesia, grafite e atividades artísticas voltadas à população local.

Expectativas para o segundo semestre

A gestão Panikinho encara sua missão como uma continuidade do legado: colocar a arte como ferramenta de educação, resistência e mobilização social. A novidade para agosto já mobiliza coletivos, artistas e educadores periféricos que esperam consolidar a Casa como polo vibrante da cultura hip‑hop e mota multiplicadora da potência das comunidades da Zona Leste.

Foto: Wallace Robert

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