Pará honra ancestralidade e resistência construindo um memorial

Com 409 anos de história, Belém dá mais um passo significativo para celebrar sua ancestralidade e diversidade. A cidade, que já protagonizou a histórica revolta da Cabanagem, agora avança na construção do Memorial dos Povos Negros, um marco de resistência e valorização da cultura afro-amazônica.

O memorial, que leva o nome da professora e militante Zélia Amador de Deus, é uma conquista do movimento negro e da população, fruto de uma gestão que ouviu e atendeu às demandas da comunidade. Localizado no Complexo Turístico Ver-o-Rio, o espaço terá áreas dedicadas a manifestações culturais, rodas de dança, e práticas de matriz africana, reforçando as raízes e a força da herança negra.

“Esse é um lugar que não apenas preserva nossa história, mas projeta nosso futuro com orgulho e resistência,” destaca a coordenadora da Coant, Elza dos Santos. Com uma arquitetura que simboliza uma embarcação e a força da cobra grande, o memorial promete ser um ponto de conexão entre o passado e o futuro, celebrando a luta e as conquistas do povo negro.

Belém escreve mais um capítulo de sua história, reafirmando o compromisso com a igualdade e a diversidade.

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