Por que você precisa conhecer Elis Clementino: uma mineira que aos 30 anos conquistou C-level e hoje vive nos EUA?

A profissional atua em várias ‘frentes’ como apresentadora do podcast ‘Pretas em NY’, escritora e produtora de conteúdo, entre outras áreas de um jornalismo engajado e ativista

A jornalista brasileira, Elis Clementino, assim se define em um dos seus perfis: “Mulher. Preta. Brasileira morando nos Estados Unidos onde atuou gerente a head do departamento de marketing de uma empresa global de lifestyle, holding de marcas de luxo. Cofundadora do primeiro coletivo de mulheres negras nos USA. Comunicóloga formada e por natureza”. Contudo, essas poucas linhas não definem, com justiça, a sua trajetória profissional 

Além de jornalista, a mineira da cidade de Poços de Caldas, no sul do estado, é, desde sempre, engajada nas causas e questões que envolvem a construção de uma identidade negra. Influência familiar, afinal, recentemente, Elis teve a feliz descoberta que a sua família é a grande responsável e fundadora do primeiro centro de cultura de sua terra natal. 

Formada pela Universidade Metodista de São Paulo, ela já atuou em várias ‘frentes’ na área da Comunicação, trabalhando como relações públicas e como analista sênior em importantes contas públicas e corporativas no Brasil. Elis é coautora do livro “O silêncio é um cúmplice. Violência contra mulher é crime” no qual foram compartilhados casos de mulheres brasileiras em situação de violência. Além disso, a moça também ajudou a criar o “Selo Diversidade da Cidade de São Paulo” que busca promover e certificar a diversidade no ambiente de trabalho. 

Em todas as atividades desempenhadas, um ponto se manteve contínuo e essencial: a busca de Elis pela construção de sua identidade negra enquanto profissional da comunicação que vive as urgências da época atual. 

Essa busca a levou para Nova York, cidade na qual vive há quase sete anos onde criou o podcast “Pretas em NY”. Na produção que ‘vai ao ar’ no canal do programa no YOUTUBE, são debatidos temas relacionados às vivências de mulheres pretas brasileiras (e falantes do idioma português) que vivem nesta cidade norte-americana.