Primeira negra a comandar Harvard
Claudine Gay é o nome dela, ela não só é pioneira em termos de raça, nunca uma pessoa negra ocupou esse cargo, mas também é a segunda mulher a presidir a mais prestigiada universidade dos Estados Unidos.
Gay, que atualmente é reitora da universidade e estudiosa em democracia, se tornará presidente em 1º de julho. Substituindo Lawrence Bacow, que está renunciou para passar mais tempo com a família.
Ela é filha de imigrantes haitianos, é considerada uma voz de liderança na questão da participação política americana. Em 2006, ela se juntou a Harvard como professora de governo e de estudos africanos e afro-americanos, desde então explorou uma variedade de questões, incluindo como uma série de fatores sociais e econômicos moldam as visões políticas e o voto.
Em seu discurso ao aceitar o cargo, ela pediu maior colaboração entre as escolas de Harvard e que havia urgência para que a universidade estivesse mais envolvida com o mundo, por meio de bolsas de estudo e parcerias com organizações sem fins lucrativos, tornando o ensino superior mais acessível a uma gama mais ampla de pessoas.
“Meus pais acreditavam que a educação abrisse todas as portas.”
E logo após continuou
“A ideia da Torre do Marfim, que é o passado, não o futuro, da academia. Nós não existimos fora da sociedade, mas como parte dela. Harvard tem o dever de se apoiar e se envolver, e de estar a serviço do mundo. Nosso pessoal, nossas coleções, nossa pesquisa, como usamos nosso poder de convocação nos negócios, na lei, nas políticas públicas para tudo isso, nosso compromisso deve ser com a abertura e o engajamento.”
Com a nomeação de Gay, as mulheres superarão os homens como chefes das oito escolas da Ivy League. Dartmouth e a Universidade da Pensilvânia nomearam mulheres no início deste ano, juntando-se a Brown e Cornell. Columbia, Princeton e Yale são lideradas por homens.
Claudine é uma mulher de raça, seguirá fazendo história em Harvard e no mundo.