Revista Raça Brasil

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O mercado valoriza quem assume o controle da própria trajetória

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Edvaldo Vieira

Executivo C-Level, com vasta experiência na liderança de pessoas, áreas e unidades de negócios de empresas dos segmentos de saúde, seguro e mercado financeiro.

Autor: Edvaldo Vieira

 

Ao longo da minha trajetória como gestor, vi muitos talentos brilharem e outros, infelizmente, ficarem pelo caminho. E se existe uma característica que separa quem cresce de quem estagna, é o protagonismo.

Durante muito tempo, ser protagonista da própria carreira era visto como um diferencial competitivo. Hoje, não mais. O mercado evoluiu, as exigências mudaram, e a velocidade com que tudo acontece não permite mais posturas passivas. Ser protagonista deixou de ser uma escolha. É um pré-requisito.

Na prática, isso significa que não basta cumprir o que é pedido. O profissional que o mercado valoriza é aquele que age antes de ser solicitado, que aprende continuamente, que se adapta sem perder tempo e, acima de tudo, que assume o controle da própria trajetória.

Empresas não buscam mais apenas conhecimento técnico. Elas querem atitude. Querem pessoas que estejam comprometidas com seu crescimento, que saibam onde querem chegar e que não esperem que alguém desenhe o caminho. O tempo da carreira conduzida por chefes ou departamentos de RH já passou. Hoje, quem não dirige o próprio barco, corre sério risco de ficar à deriva.

Vejo ainda muitas pessoas esperando o momento perfeito, a aprovação de alguém ou a segurança total antes de dar um passo. A verdade é que esse momento ideal raramente chega. O mercado recompensa quem arrisca com responsabilidade, quem aprende com os erros e não se paralisa diante das incertezas. Protagonismo também é coragem.

Mais do que isso. Protagonismo é reconhecer que o desenvolvimento profissional não é responsabilidade da empresa, do líder ou das circunstâncias. É seu. E quando essa consciência se instala, algo poderoso acontece: você deixa de ser coadjuvante do mercado e se torna autor da sua própria história.

Quando você assume o comando, passa a tomar decisões mais alinhadas com seus valores e objetivos, o que gera mais clareza, motivação e propósito no dia a dia. Trabalhar deixa de ser apenas uma obrigação e passa a ser uma construção consciente de algo maior.

Se posso deixar um conselho, como alguém que já viu muitos caminhos se abrirem e se fecharem, é: levante a mão, puxe a conversa, proponha soluções, peça feedback, mude o que for necessário. O protagonismo não garante que o caminho será fácil. Mas é a única forma de garantir que ele será seu.

 

Quer ser notado pela sua empresa? Comece por entregar mais do que esperam de você, com qualidade e responsabilidade. Busque entender o negócio, vá além da sua função, proponha melhorias e, acima de tudo, seja confiável: quem entrega com consistência vira referência.

 

[Os textos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Revista Raça].

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