Lady Gaga lotou a Praia de Copacabana com um espetáculo histórico que reuniu mais de 2,1 milhão de pessoas, entrando para a galeria de shows mais icônicos já realizados no Brasil. Mas uma pergunta instiga fãs e especialistas: qual artista negro seria capaz de repetir – ou até superar – esse feito?
A resposta envolve uma combinação de alcance global, carisma, engajamento social e, claro, uma legião de fãs apaixonados. Entre os nomes mais cotados, Beyoncé desponta como a principal candidata. A artista, que já arrastou multidões por onde passou com a Renaissance World Tour, tem uma base de fãs consolidada no Brasil e é reconhecida por suas performances grandiosas e por seu impacto cultural e político.
Outro nome que vem ganhando força é o de Rihanna. Após sua apresentação no Super Bowl e o retorno gradual aos palcos, a artista de Barbados mantém um apelo global fortíssimo. Rihanna mistura música, moda e empreendedorismo, o que a torna um ícone multigeracional – e capaz de causar uma verdadeira comoção no Brasil.
No cenário brasileiro, nomes como IZA, Emicida e Ludmilla também não podem ser descartados. Ainda que o recorde de público de Lady Gaga exija uma estrutura de megaevento, artistas nacionais vêm crescendo em projeção internacional e conquistando cada vez mais espaço nas grandes arenas e festivais.
Além do talento, quebrar esse recorde exigiria uma mobilização cultural e midiática massiva – algo que artistas negros, com suas trajetórias de superação e inovação, estão mais do que preparados para liderar.
Aguardamos o dia em que a areia de Copacabana voltará a tremer ao som de uma estrela negra. E, quando isso acontecer, será um marco não só para a música, mas também para a história da representatividade no Brasil e no mundo.