Revista Raça Brasil

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Rebeca: a voz que ecoa resistência e liberdade

Artista que foi capa da última edição da Revista Raça, rompe barreiras com sua versatilidade, reafirma a importância do funk como expressão da favela e celebra sua nova fase artística sem abrir mão da representatividade.

A Raça conversou com exclusividade com a Rebecca e ela compartilhou uma trajetória marcada pela ousadia, talento e identidade. Do samba ao funk, ela trilha um caminho de sucesso que agora se expande para novas possibilidades na música e também na atuação. A artista falou sobre desafios, conquistas e a potência de ocupar espaços historicamente negados à sua arte.

Ao refletir sobre sua presença em festivais como o Rock in Rio, Rebeca celebra o avanço do funk, gênero que ainda enfrenta preconceitos.  “O funk sempre foi a voz da favela. Ele traduz nossa realidade, nossos desejos e nossa força. Hoje, ver artistas de funk ocupando palcos que antes eram impensáveis para o gênero é uma vitória.”

A mudança artística veio com a retirada do “MC” do nome, movimento que representou mais do que uma escolha estética. Para ela, foi um passo estratégico para ampliar sua atuação na indústria. Agora, além de cantar, também dirige seus clipes e se prepara para estrear como atriz.  “Como as pessoas têm uma visão limitada dos MCs, acham que não podemos ser multifacetadas. Mas eu não ligo! Sou Rebeca, tudo é funk, tudo está em casa!”

Com discurso firme e presença marcante, Rebeca reafirma seu compromisso com a representatividade e a liberdade de ser quem se é. Sua voz, no palco ou nas telas, segue como instrumento de transformação e resistência.

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