Revista Raça Brasil

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Resgate e valorização da cultura afro-brasileira

Saiu na Raça 205

BASEADA NA TEORIA DE PAULO FREIRE E NOS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO, AO LONGO DE 36 ANOS, O CENTRO DE CULTURA NEGRA DO MARANHÃO (CCN/ MA) TEM DESENVOLVIDO DIVERSAS AÇÕES DE CARÁTER POLÍTICO, CULTURAL, SOCIAL, RELIGIOSO, EDUCACIONAL E PROFISSIONALIZANTE, COMO INSTRUMENTO DE RESGATE E VALORIZAÇÃO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA. A INSTITUIÇÃO SE DESTACA COMO PIONEIRA NO BRASIL A DESENVOLVER TRABALHOS DE ESTUDOS RELACIONADOS COM A QUESTÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS, QUILOMBOLAS E RURAIS.

O CCN/MA foi fundado em 19 de setembro de 1979 por um grupo de pessoas engajadas na militância política e cultural das lutas pelos direitos e espaços da população negra no estado.

A instituição é constituída como uma organização da sociedade civil e sem fins lucrativos, tendo como principal missão “a conscientização política e cultural e religiosa para resgatar a identidade étnica cultural e autoestima do povo negro viabilizando ações que contribuam com a promoção de sua organização em busca de cidadania, combatendo todas as formas de racismo e promovendo os direitos da população negra no Maranhão”.

Uma competente equipe de profissionais ligados à assistência social, educação, advocacia, psicologia, antropologia, danças, música, entre outros, permite que as ações desenvolvidas abranjam diversas áreas. O grupo tem como sede, desde 1994, um edifício histórico, entre os bairros de Barés e João Paulo, na cidade de São Luís, capital do estado do Maranhão, onde funcionou um depósito de pólvora em meados do século XVII e posteriormente um mercado de escravizados no século XVIII.

O CCN/MA realiza atividades a partir de diversas frentes, destacando-se na área da formação e educação em escolas e universidades da rede pública e privada de São Luís. Além das atividades de formação dentro do ensino formal, o local também promove seminários, palestras e encontros.

Todas as atividades desenvolvidas pelo visam a criação de espaços de luta e respeito à diversidade cultural e racial.

Apesar dos seus aproximadamente 36 anos de existência, ainda há muito para mudar nas estruturas sociais, educacionais e políticas em caminho à reparação histórica das populações negras no Brasil.

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