Revista RAÇA cobre a maior festa popular do mundo
Com câmeras exclusivas e uma equipe dinâmica dando informações em tempo real da concentração, da pista, da sala de imprensa, camarotes e bastidores, a RAÇA este ano marcou em definitivo sua presença na maior festa popular do mundo, o Carnaval da Sapucaí no Rio de Janeiro.
Foi o Carnaval da volta!
O Carnaval da virada com samba suor e emoção.
Para o CEO da RAÇA Maurício Pestana foi a demonstração de como evoluímos no quesito cobertura de grandes eventos. Que começou em 2020 quando a RAÇA teve seu primeiro camarote na avenida, desta feita no sambódromo de São Paulo. A equipe formada por Jaice Balduino, Fernando Ferraz, Hamalli Alcantara, Elisa Queli e Luan Lima não deixaram a bola cair e trouxeram para o nosso público o melhor do Carnaval em imagem e som.
Acompanhe mais imagens e vídeos do evento que aconteceu nesse fim de semana.
As escolas que desfilaram na avenida, retrataram as culturas negra e indígena, além de homenagens a figuras importantes na cultura e música brasileira.
Salgueiro e Beija-flor se dedicaram a temas parecidos, com enredos sobre negritude, mostrando o carnaval como uma festa de resistência. A escola com temática mais diferente foi a São Clemente, celebrando Paulo Gustavo, humorista morto por Covid em maio de 2021.
Imperatriz cantou sobre a própria história. A escola homenageou Arlindo Rodrigues (1931-1987), carnavalesco que levou a Imperatriz ao primeiro de seus oito campeonatos, em 1980.
A Mangueira homenageou três ilustres mangueirenses Cartola, Jamelão e Delegado. A escola passou pela Sapucaí cheia de histórias da própria escola e da tradição do carnaval – desde o início, que resgatou as antigas comissões de frente, com representações dos três artistas e uma troca de roupa instantânea que encantou o público.
Também nostálgica, a Viradouro reviveu o carnaval de 1919, o primeiro após a pandemia da gripe espanhola.
A Paraíso do Tuiuti, resgatou o conhecimento ancestral dos negros no Brasil. A Portela levou para o sambódromo o baobá, árvore de origem milenar africana, que representa luta e religiosidade.
Já a Mocidade Independente de Padre Miguel homenageou Oxóssi e relembrou as origens do orixá nas casas e terreiros de candomblé e umbanda, e a Grande Rio mostrou os caminhos de Exú em uma reflexão sobre a intolerância religiosa.
Dos desfiles do grupo especial contou ainda com a passagem da Unidos da Tijuca, que levou para a Sapucaí a lenda do guaraná, fruto amazônico que deu origem à tribo Sateré-mawé.
E encerrando os desfiles, a Vila Isabel prestou uma homenagem ao cantor, compositor, poeta e escritor Martinho da Vila, presidente de honra da escola. A agremiação destacou o jeito simples, boêmio e alegre, que fez com que Martinho conquistasse o bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
A grande campeã do Carnaval 2022 do Rio de Janeiro será conhecida na terça-feira (26).
A apuração dos desfiles ocorrerá na Praça da Apoteose, no sambódromo. As seis primeiras colocadas voltam a pisar na Sapucaí, no dia 30 de abril, no Sábado das Campeãs.