Iniciativa do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) busca ampliar o letramento racial entre servidores públicos e promover uma atuação mais consciente contra o racismo institucional
O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) promoveu nesta sexta-feira (16) um curso de letramento racial voltado aos seus servidores, com foco em temas como racismo estrutural, colonialismo e identidade afro-brasileira. A atividade foi organizada pelo Comitê de Equidade Racial da instituição, em parceria com a Escola de Gestão e Controle (EGC), e representa um avanço na incorporação de práticas antirracistas dentro das instituições públicas.
A formação foi conduzida por Mamadú Saido Djaló, doutorando em políticas públicas pela UFPI e assistente de operações do TCE-PI, que abordou o legado da escravidão, a omissão da história negra nos currículos oficiais e o papel do Estado na manutenção de desigualdades raciais. “A história foi mal contada, e isso faz com que a sociedade continue sendo racista. O letramento racial é essencial para mudar essa realidade”, afirmou.
O Comitê de Equidade Racial do TCE-PI foi criado em 2024 como parte de uma política institucional para enfrentar o racismo e ampliar a justiça social no estado. A ação reafirma o papel estratégico das instituições públicas na superação das desigualdades raciais e na reconstrução de uma narrativa histórica mais justa e inclusiva.
Com informações do Tribunal de Contas do Piauí
