Revista Raça Brasil

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Tim Ariff transforma a vida nas periferias em poesia e resistência

O verão chega, as ruas se enchem de cor, batuque e sorriso. Mas nem todo raio de sol consegue atravessar as nuvens pesadas que cobrem as periferias. É nesse contraste que o rapper Tim Ariff apresenta o clipe “Verão Sombrio”, dirigido por Lucas Campos — uma obra que é mais do que música: é espelho, denúncia e afeto.

O trabalho mergulha no dia a dia preto, mostrando que alegria e dor, festa e luta, convivem lado a lado. Entre blocos de carnaval e encontros de amigos, há histórias que não aparecem nos noticiários — mas que moldam a vida de quem vive à margem. É no abraço apertado, no sorriso teimoso e no olhar que não se abaixa que a resistência se manifesta.

Sem romantizar, Tim Ariff coloca no centro quem costuma ser deixado de lado. Seus versos não têm medo de cortar fundo: “Enquanto muitos pulam o carnaval, pretos seguem resistindo / onde a dor é invisível, mas constante”. E Lucas Campos traduz isso em imagens vibrantes que não escondem a dureza — pelo contrário, a realçam.

No momento em que o hip-hop brasileiro volta a pulsar forte, “Verão Sombrio” reafirma Tim Ariff como uma voz que não apenas canta, mas também carrega histórias e memórias de um povo que transforma dor em luta, e luta em vida.

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