Em Matriarch, mãe de Beyoncé reflete sobre maternidade, ancestralidade e a centralidade do matriarcado na comunidade negra
A empresária e estilista Tina Knowles, mãe das cantoras Beyoncé e Solange, acaba de lançar sua aguardada autobiografia, Matriarch, em um momento simbólico: às vésperas do Dia das Mães. Na obra, Tina compartilha detalhes íntimos de sua vida, desde a infância no Texas segregado até os desafios enfrentados ao criar duas das maiores artistas da música global.
O título do livro, que em português significa Matriarca, não é à toa. Tina resgata memórias familiares e histórias de superação que revelam não apenas sua trajetória pessoal, mas também a importância das mulheres negras como pilares das famílias, guardiãs de sabedoria e lideranças afetivas. Essa centralidade feminina, profundamente presente em muitas comunidades negras no Brasil e nos Estados Unidos, ganha ainda mais destaque em datas como o Dia das Mães, quando se reconhece não apenas o cuidado individual, mas o papel social e político dessas mulheres.
Em Matriarch, Tina fala sobre maternidade, orgulho negro, identidade e os sacrifícios feitos em nome da família. Ela revela episódios como o erro no registro civil que deu origem ao nome “Beyoncé” e compartilha suas reflexões sobre empoderamento e ancestralidade. A autobiografia também aborda seu diagnóstico de câncer de mama, enfrentado em 2024, e a importância das redes de apoio femininas em momentos de vulnerabilidade.
A autora já iniciou uma turnê de divulgação do livro, que inclui conversas públicas com nomes como Michelle Obama. O lançamento de Matriarch surge como um convite para celebrar e refletir sobre a força das mães negras, frequentemente invisibilizadas nas narrativas históricas, mas fundamentais na construção de legados culturais e comunitários.