Todo cuidado é pouco

A cada ano, temos novas expectativas e também oportunidades à frente. Naturalmente, fazemos novos planos, tomamos novas resoluções e nos prometemos fazermos mais e melhor do que no ano anterior. Pensando Nisto, decidimos trazer ao nosso querido leitor um tema por vezes esquecido, ou apenas adiado, mas que tem suma importância para que alcancemos as metas propostas para o novo ciclo de vida. Os cuidados com a saúde demandam tempo, dinheiro, e, por isso mesmo, exigem planejamento. Mas não podem e nem devem ficar como último item da lista, porque se perdemos a saúde, todo o resto vai por água abaixo.

Nossa etnia, como qualquer outra, traz aspectos e características muito particulares, tornando-nos mais suscetíveis a algumas doenças; por isso, viemos dar o alerta para que estejamos mais atentos a estas doenças.

Entre as doenças que mais acometem negros, temos no topo a Anemia Falciforme, e sobre ela tivemos uma matéria bem esclarecedora em nossa edição 203. AIDS/HIV foi abordada em nossa edição 204.

Hoje vamos listar outras doenças, e a cada edição, vamos abordando mais detalhadamente uma a uma. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população negra apresenta os piores indicadores de saúde se comparada à branca.

TUBERCULOSE
Os negros têm tendência maior para desenvolver a doença. Neles, é maior a dificuldade para formar o granuloma e isolar o bacilo. Além disso, e infelizmente, existe uma correlação da tuberculose com a classe socioeconômica do indivíduo. Os negros, mais em função das condições de vida do que propriamente por característica étnica, manifestam mais a forma clínica da doença. Sempre é bom lembrar, entretanto, que as raças não têm a mesma distribuição social em todo o mundo. No Brasil, não é diferente. Por isso, são mais vulneráveis os negros que vivem em piores condições de moradia e nutrição.

HANSENÍASE
Doença infecciosa causada por bactéria cuja transmissão está relacionada a condições precárias de moradia e higiene, em 2014, teve 31.064 casos notificados, mais de dois terços na população negra.

MIOMA UTERINO
Os miomas são muito mais frequentes na mulher negra do que nas mulheres brancas, seu crescimento é mais agressivo e os sintomas mais acentuados. Isto explica porque a incidência de cirurgias na mulher negra que tem miomas é bem mais elevada. O seu desenvolvimento está ligado a uma predisposição genética que promove multiplicação acelerada e focal – uma espécie de clonagem – das células musculares uterinas e uma maior sensibilidade das fibras musculares uterinas aos hormônios femininos – estrógeno e progesterona.

CÂNCER DE PRÓSTATA
Em homens negros, desenvolve-se com maior frequência e  gravidade. Ainda não se sabe com clareza quais as razões, mas homens negros apresentam risco duas a três vezes maior que o restante da população masculina, bem como o dobro da probabilidade de morrer por conta da doença. Além disso, a ocorrência desse tipo de câncer nos homens brancos…

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