INFLUÊNCIA DA RAINHA NZINGA NO BRASIL
Saiba mais sobre a influência que a história da Rainha Nzinga tem no Brasil
TEXTO: Oswaldo Faustino | FOTO: Divulgação | Adaptação web: David Pereira
Já conhece a história da rainha Nzinga? Então saiba mais sobre a influência de Nzinga no Brasil:
O orgulho de ter uma rainha valente na defesa de seu povo atravessou o Atlântico com os africanos sequestrados nos territórios Banto, traficados e escravizados no Brasil. Nas manifestações populares, ela é chamada de Rainha Jinga.
Nzinga é um grande exemplo de mulher negra guerreira. Em várias cidades brasileiras denomina projetos e instituições. Com sedes em São Paulo, Salvador e Brasília, o Instituto Nzinga de Estudos da Capoeira Angola e de Tradições Educativas Banto no Brasil é liderado pela doutora em Educação Rosângela Costa Araújo (Mestra Janja), pela socióloga Paula Barreto(Mestra Paulinha) e pelo geógrafo e arte-educador Paulo Barreto (Mestre Poloca). O objetivo principal da instituição é a difusão da capoeira angola, desenvolvida na Bahia pelo Mestre Pastinha a partir de conhecimentos banto. Núcleos internacionais desse instituto foram inaugurados também na Alemanha, no México, em Moçambique e Londres.
Filme sobre Nzinga:
Um filme musical, estrelado por Thaís Araújo, Lea Garcia, Naná Vasconcelos, entre outros, intituladoAtabaques Nzinga, homenageia essa rainha. Jogos de búzios, capoeira, percussão, música, danças afro e a poesia de Elisa Lucinda levam a protagonista ao autoconhecimento. Dirigido por Octávio Bezerra, o filme estreou em 2008 e trouxe imagens capturadas em Angola, em Pernambuco, na Bahia e no Rio de Janeiro.
A obra é uma oportunidade para se ouvir o saudoso Paulo Moura, Carmem Costa, Nelson Sargento, Lia de Itamaracá, o Afoxé Ilê Ayê, Meninas da Didá, o Jongo da Serrinha, Zé Neguinho do Côco, os maracatus Estrela Brilhante e Baque Solto e vários outros artistas e grupos que fazem a cultura negra no Brasil.
Quer ver esta e outras matérias da revista? Compre esta edição número 182.