Companhia área russa acusada de discriminação racial

Cinco cidadãos norte-americanos, de descendência asiática, foram obrigados a regressar à Índia depois de o seu voo para Nova Iorque, com escala em Moscovo, ter sido cancelado. Queixosos dizem que outros norte-americanos brancos na mesma situação tiveram tratamento diferente.

Uma companhia aérea russa está a ser acusada de discriminação racial depois de ter obrigado cinco cidadãos norte-americanos, de descendência asiática, a regressarem à Índia.

O caso, conta o The Independent, aconteceu em janeiro deste ano. Cinco passageiros norte-americanos viajavam, através da companhia aérea russa Aeroflot, entre Deli e Nova Iorque, tendo feito escala em Moscovo.

Quando chegaram ao aeroporto de Sheremetyevo, foram informados de que o voo para Nova Iorque tinha sido cancelado devido à neve. No entanto, a Aeroflot informou os cinco cidadãos de que não tinha nenhum voo alternativo e que estes não podiam ficar em território russo. Por isso, seriam obrigados a regressar à Índia.

No entanto, de acordo com a denúncia apresentada contra a Aeroflot, foram oferecidos voos alternativos a vários cidadãos norte-americanos. Os queixosos consideram ter sido excluídos pela cor da sua pele.

Sem alternativa, e uma vez que não podiam ficar em território russo mais de 24 horas, os cinco norte-americanos de descendência asiática regressaram a Deli.

Posteriormente, decidiram apresentar queixa por discriminação racial. Em resposta ao The Independent, a Aeroflot nega estas acusações e garante que depois do incidente contactou os passageiros para apresentar as suas desculpas.

 

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