Luciano Quirino: a serviço da arte

Ao completar 30 anos de profissão, Luciano Quirino se destaca em todos os meios: está no cinema, no teatro e na televisão. No ar na segunda temporada da série Carcereiros, exibida na TV Globo, ele também interpreta o pai da protagonista Jezebel, na trama homônima da Record. Além disso, encanta o público infantil no seriado “DPA – Detetives do Prédio Azul”, exibido no canal por assinatura Gloob.

Quirino – que participou este ano do Festival de Cannes – estrelou recentemente o curta “Eu Preciso Dessas Palavras Escritas”, sobre o Bispo do Rosário e acabou de filmar “O Meu Preço”, cuja temática
é homofobia e racismo. O ator endossa o coro de que falta espaços para a negritude.

“O racismo segue impregnado. Precisamos entender que muito ainda precisa ser conquistado por aqui, mas estamos construindo nossa história, nossa identidade. Posiciono-me com o meu trabalho, no teatro, no cinema e na televisão. Exercitar o meu ofício é o que me satisfaz e sou um cara privilegiado. Vivo da minha profissão,
mas sei que falta muita coisa. Falta conquistarmos mais espaço no mercado audiovisual, falta conquistarmos uma escalação independente da nossa cor e raça. Falta reconhecimento de um trabalho feito com zelo, preparação e determinação. Falta educação. Falta um país mais digno.”

Natural de Santos, no litoral de São Paulo, embora acumule vários grandes trabalhos, o ator admite ainda não ter feito o grande papel de sua vida. “Os altos e baixos da profissão não me abalam. Tenho uma imobiliária e ganho a vida também como corretor de imóveis. Mas ainda busco um grande papel”.

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