Sérgio Camargo pode ser afastado da Fundação Palmares

Pedido de afastamento foi realizado pelo Ministério Público do Trabalho após acusações de assédio moral e perseguição ideológica

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo é alvo de uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que pede o afastamento dele das funções à frente do órgão. Em informação veiculada no último domingo (29), uma reportagem do Fantástico mostra que Camargo está sendo acusado por funcionários da Fundação por práticas de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação.

De acordo com a reportagem, as investigações começaram em março de 2021 depois que várias denúncias foram protocoladas no MPT por perseguição ideológica. O procurador do MPT, Paulo Neto, afirma que “há relatos de trabalhadores que desenvolveram síndrome do pânico, que tinham ansiedade, que pediram para sair da Fundação, servidores concursados, em função do clima degradado e em função da discriminação praticada”, afirma.

Além da ação para afastamento de Sérgio Camargo, o ministério também entrou com pedido de indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais. Ex-funcionários e 16 servidores da Fundação Palmares revelaram ao Fantástico que o presidente da fundação discriminava servidores por conta dos cabelos e chegou a dar ordens como “máquina zero obrigatória para a negrada”.

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