Demitido de As Aventuras de Poliana, ator detona novela: ‘SBT tem medo’

A morte de Ciro, vivido por Nando Cunha, em As Aventuras de Poliana não agradou o ator. Ele, que foi contratado pelo SBT por obra, fez duras críticas ao SBT e ao texto de Íris Abravanel, autora do folhetim infantil. A cena de sua trágica morte vai ao ar nesta quarta-feira (15).

Em entrevista ao site Notícias da TV, Nando Cunha revelou como ocorreu a sua demissão. “Alguém colocou no grupo que meu personagem havia morrido. Eu fiquei sabendo assim [que sairia da novela]. Para você ver como são as relações lá dentro. Depois um diretor veio falar comigo e disse: ‘A casa não quer mais renovar com você. Eu falei: ‘Tudo bem’. Ele disse: ‘Mas nós vamos dar um final digno para o seu personagem’. O fim digno foi um teto caindo na cabeça dele“, revelou.

Com passagens na Globo, Cunha disse que vivenciou episódios de racismo e assédio nas gravações de As Aventuras de Poliana. “Ela [produtora de elenco] já colocou o dedo na minha cara, dizendo que eu não tinha de questionar nada, que eu tinha de fazer o que ela mandava. Desculpa, mas ninguém manda em mim. Eu tenho de acatar ordens da direção, que na verdade são direcionamento de cena. Eu sou um ator, um artista, eu não sou um funcionário de um banco para receber ordens e ficar calado”, detalhou.

Resposta do SBT

Em nota, o SBT se pronunciou sobre as acusações de”No roteiro da autora Iris Abravanel, a morte do personagem Ciro já estava prevista. Provavelmente o ator imaginou que seu desempenho poderia reverter a história, o que não ocorreu. Foi verificado que todas as outras acusações de de Nando Cunha descritas neste e-mail [enviado pelo Notícias da TV] não têm nenhum fundamento, ao contrário, o ator sempre foi bem tratado por todos da equipe de teledramaturgia.”

Assédio e racismo
Além de detonar os textos da novela, o ator de 62 anos também critica o tratamento que recebeu durante as gravações. Ele alega que foi vítima de racismo e assédio por parte de uma produtora de elenco, cujo nome não quis revelar.
“Ela já colocou o dedo na minha cara, dizendo que eu não tinha de questionar nada, que eu tinha de fazer o que ela mandava. Desculpa, mas ninguém manda em mim. Eu tenho de acatar ordens da direção, que na verdade são direcionamentos de cena.
Eu sou um ator, um artista, eu não sou um funcionário de um banco para receber ordens e ficar calado”, explica ele.
O ator classifica sua demissão de Poliana como algo libertador e diz que não voltaria nunca a trabalhar na emissora de Silvio Santos se recebesse um novo convite.

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