Desemprego atinge mais jovens, negros e região Nordeste

Taxa de desocupação durante a Pandemia é superior entre pretos e pardos, em relação a brancos 

O IBGE recolheu dados que comprovam que o alto índice de desemprego potencializado pela pandemia do coronavírus atingiu mais a população jovem, negra e do Nordeste, de acordo com pesquisa divulgada na última quarta-feira. Em 2020 a taxa de desemprego no Brasil bateu o recorde da série histórica, desde quando este conjunto de informação é calculado. 13,5% dos brasileiros estavam em condições de desemprego ano passado, menor índice desde 1993, de acordo com consultoria do iDados.

Dentre os estados mais afetados pela falta de trabalho, 4 se destacam negativamente, sendo Bahia com 19,8%, Alagoas com 18,6%, Sergipe com 18,4% e Rio de Janeiro com 17,4%. 10 estados tiveram altas significativas. A região Nordeste tem a média maior, chegando a 16,7%.

A taxa de desemprego entre a população que se autodeclara preta é a mais expressiva dentre os pesquisados sendo 17,3%, seguida da população que se autodeclara parda, com 15,4%. A taxa entre a população branca foi de 10,9%.

O isolamento social e as medidas que restringiram a circulação de pessoas, impactaram principalmente a população que teve menos acesso a trabalhos formais.

Outro grupo também impactado pelo cenário, são os jovens com idade entre 18 e 24 anos. A alta em relação a 2019 foi de 2,5 pontos percentuais. Em 2020, 29,5% dessa parcela estava desempregada. 

Com o aumento de contágio e novas medidas mais restritas sendo adotadas, de acordo com especialistas a tendência é que não haja melhora nos índices nos próximos meses.

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