Ex-jogador do Bahia, Coelho é expulso de restaurante em Caraíva, sugere racismo, e empresa rebate

Atual técnico do Sub-23 do Portimonense, de Portugal, e ex-jogador com passagem pelo Bahia em 2012, Dyego Coelho usou o seu Instagram para compartilhar um relato em que ele foi colocado para fora do restaurante MANGUE, em Caraíva, comunidade litorânea de Porto Seguro, juntamente com a sua ex-mulher, mãe das suas três filhas. No texto, Coelho sugere racismo por parte do restaurante: “Pode ser racismo, pode ser preconceito. Eu não quero acreditar nisso, porém precisamos entender o que aconteceu”.

“Hoje , fui simplesmente abordado , expulso e humilhado … Em um restaurante chamado @manguecaraiva. Aqui em caraiva Onde tenho o maior prazer de vir e passar férias com minha família … Até agora sem entender o por que … enfim … Estava com minha família e fui esculachado pelo dono do restaurante Chamado Caetano Estamos até agora tentando entender o pq da expulsão do restaurante. Pode ser racismo, pode ser preconceito. Eu não quero acreditar nisso. Porém … Precisamos entender o que aconteceu … Escutar a tal frase: ‘Rala do meu restaurante’. Enfim … Fomos embora … sai com minha família simplesmente humilhado desse restaurante. Sou preto com maior orgulho !!! #naoaoracismo@manguecaraiva racistas!”, escreveu o ex-jogador.

Nos comentários do post de Coelho, o perfil oficial do restaurante deu sua versão do ocorrido, rechaçando a hipótese de racismo e relatando um suposto comportamento agressivo de Coelho com a sua mulher.

“O seu pedido de retirada do estabelecimento nada teve a ver com raça, etnia, ou qualquer distinção cultural. Você estava gritando e humilhando sua mulher, e não aceitamos esse tipo de comportamento em Caraíva, nem no restaurante. Fica em paz”, postou a conta oficial do MANGUE.

Em seguida, no seu Story, Coelho rebateu a justificativa do restaurante dizendo que Mariana é a sua melhor amiga, mãe de duas, parceira e irmã e que jamais elevaria a voz para uma melhor. O atual treinador ainda disse estar “cansado desses atos que deixam meu povo preto enfraquecido”.

“Mariana é minha melhor amiga, mãe de minhas filhas, parceira e irmã. Jamais elevaria a voz para uma mulher. Não teve nenhum ato de má educação. Só quero saber o real motivo de me expulsarem. Daí venho ler agora e digerir uma mensagem desse @manguecaraiva […] Estou cansado desses atos, atos que deixam meu povo preto enfraquEcido. Não vamos enfraquecer e vou lutar até o fim da minha vida”.

Revelado pelo Corinthians, Coelho, além do Bahia, também atuou por Atlético Mineiro, Bologna, da Itália, Karabukspor, da Turquia, Guaratinguetá e Atlético Sorocaba. Como técnico, o ex-jogador trabalhou nas divisões de base do Timão e assumiu o clube interinamente em 2019. Além do clube paulista, Coelho foi auxiliar técnico do Guarani e treinador do Metropolitano e Inter de Limeira até chegar ao Sub-23 do Portimonense. 

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