Filme Chateau-Paris revela outro ângulo da capital francesa

Para seu longa-metragem de estreia, o diretor Cédric Ido decidiu apresentar um lado de Paris que nunca está nos cartões postais.

O francês de origem burquinense constrói seu “Chateau-Paris”, que estreou nesta última quinta-feira (22), em torno da pouco turística estação de metrô Chateau d’Eau, onde gravitam imigrantes das mais diversas nacionalidades, especialmente do continente africano.

“Queríamos fazer um filme sobre Paris, mas não queríamos mostrar o que você já viu em outros filmes. A verdade é que essa é uma cidade muito diversificada”, diz ele, que dividiu a direção com Modi Barry.

A região é recheada de salões de beleza. Enquanto as mulheres trabalham nos estabelecimentos, cabe aos homens convencer clientes na rua a entrarem nos locais.

Charles (Jacky Ido) é um deles. Suas armas são o carisma e a elegância, mas ele anda distraído com a possibilidade de comprar seu próprio salão. Enquanto isso, perde espaço para um rival, Bébé (Eric Abrogoua), de táticas mais agressivas.

O longa se desenvolve como uma comédia de erros que entrelaça uma seara de personagens em busca de uma mudança em suas vidas.

Segundo o diretor, essa leveza na condução da história se impôs de forma natural. “Aqueles personagens têm histórias muito ricas e resolvemos mostrá-los da maneira como eles gostariam de ser retratados”, diz Ido.

A trama é orientada justamente a partir do convívio entre esses indivíduos. “Não queríamos ter que justificar nada nem fazer um confronto entre essa Paris e a que todo mundo conhece. O importante era mostrar as relações dos personagens.”

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