Glória Maria é a última entrevistada da temporada do podcast ‘Mano a Mano’
Em conversa com Mano Brown, jornalista Glória Maria conta que foi educada para ser livre
O Original Spotify Mano a Mano encerra hoje sua temporada de 16 episódios nesta semana. Neste último episódio, Mano Brown abre o jogo sobre a experiência de entrevistador com a primeira jornalista negra da televisão brasileira Glória Maria.
Trocando os papéis por um instante, Glória Maria pergunta ao MC o que mudou desde a estreia do podcast. “O que mudou é que na minha mente abriu uma perspectiva. Eu saí da minha zona de conforto. Porque música é o que eu gosto de fazer, no meu tempo, na minha casa, nos lugares que eu gosto. E aqui eu estou me expondo a errar, a ser ridículo…”, responde Mano Brown. “Entrevista é uma coisa de mão dupla porque ou você abre a sua alma, ou você não abre”, complementa a jornalista.
Brown diz também que o universo da música, às vezes, limita os pontos de vista, e que com este podcast Original Spotify, teve a oportunidade de expandir os horizontes. “Eu tô me surpreendendo a cada dia. E o lance é que eu gosto de falar bastante, tenho muitas ideias, mas eu também sei ouvir, então, eu tô aprendendo muito. (…) No meu universo, a gente se informa de muita coisa para poder fazer o que a gente faz, porém, de alguma maneira, a gente também se aliena. Tudo é poético, romantizado. Aqui, entrevistando pessoas. Nem tudo é poético, nem tudo eu concordo”, afirma.
Saúde, jornalismo, família, história e outros muitos assuntos também estão na pauta desta conversa sincera. Glória Maria dá detalhes sobre sua experiência no jornalismo, e comenta sobre sua experiência de vida. “Quando eu te falei que fui educada para ser livre, é livre em todos os sentidos. Todos a qualquer preço, e é um preço caro”, explica Glória.
Com o podcast Original Spotify Mano a Mano, Mano Brown reforça o poder da escuta, o valor do diálogo e a importância da conexão com perspectivas plurais. Desde sua estreia em 26 de agosto, o MC recebeu personalidades do esporte à política, da música à religião, para um encontro ‘mano a mano’.