Juiz decreta prisão preventiva do suspeito de matar segurança em festa

Após matar segurança que não permitiu sua entrada em um camarote, Pedro Lacerda passou por uma audiência de custódia que determinou sua prisão durante o período das investigações

O juiz Mauro Riuji Yamane decretou, no último domingo (26), durante uma audiência de custódia, a prisão preventiva de Pedro Lacerda, 32 anos, suspeito pelo assassinato do segurança Edson Carlos Ribeiro, de 42 anos, em Divinópolis, no dia 25.

Levado ao Presídio Floramar, Lacerda está sendo acusado de agredir o segurança em uma festa. Utilizando um soco inglês, o suspeito agrediu Edson Carlos Ribeiro após ser impedido pelo segurança de entrar em um camarote porque o ambiente tinha acesso controlado por pulseiras de identificação. Anteriormente, Pedro Lacerda já teria sido advertido pela vítima porque havia urinado em local inapropriado.

A audiência de custódia foi realizada após a prisão em flagrante de Pedro Lacerda. Testemunhas contam que viram o momento em que Edson foi agredido e afirmam que ele caiu no chão inconsciente.

Ouvido pela polícia, o organizador do evento disse que perguntou a Lacerda o motivo da agressão e ele afirmou ‘Fiz porque quis’. Após atingir Edson Carlos Ribeiro com o soco inglês, Pedro Lacerda repassou a arma para uma mulher e ainda negou a autoria do crime, afirmando não saber o motivo da prisão. Mas os frequentadores da festa confirmam que ele foi responsável pela agressão.

O corpo de Edson foi velado na Praça Elizeu Zica, bairro São José, em Divinópolis. O sepultamento aconteceu em Itapecerica. O segurança deixa uma filha de 1 anos e a esposa.

Protestos pela morte de Edson Carlos Ribeiro

Foto: Amanda Quintiliano

A morte do segurança gerou comoção entre amigos, colegas de trabalho, familiares e nas redes sociais. Na tarde da última segunda-feira (27), seguranças protestaram na porta da delegacia regional pedindo por justiça. Integrantes do Movimento Negro de Divinópolis e o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial também protestaram contra o crime na frente da loja do suspeito.

Foto: Divulgação

Movimentos estão se organizando para dar apoio assistencial e jurídico à família de Edson. Uma vaquinha online foi organizada e já arrecadou R$ 12.935,47. A meta é arrecadar R$30 mil.

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