Luva de Michael Jackson será vendida para pagar vacinas na Guiné Equatorial

A luva faz parte da coleção pessoal do vice-presidente do país, Teodorin Nguema Obiang Mangue e foi apreendida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos

Divulgada na última segunda-feira (20), a decisão de vender a luva do cantor Michael Jackson para ajudar na compra de vacinas para a população da Guiné Equatorial foi tomada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que acusa o vice-presidente, Teodorin Nguema Obiang Mangue de ter adquirido o acessório, além de outros bens, com ativos ilícitos.

A luva fazia parte da coleção particular de Mangue e está avaliada em US$ 275.000, cerca de R$ 1,4 milhão). A luva do cantor, morto em 2009, é revestida por joias e fazia parte de uma coleção particular do vice-presidente. Outros bens, como uma mansão em Malibu, na Califórnia, uma Ferrari e outros itens de colecionador que pertenceram a Michael Jackson também foram confiscados e vendidos pelo departamento de justiça norte-americano. A venda desses bens é resultado de um acordo de confisco firmado entre Mangue e os EUA.

O vice-presidente da Guiné Equatorial foi obrigado a devolver US$ 1 milhão, o equivalente a R$ 5,3 milhões. Ele é acusado de ter adquirido os bens por meio de ativos ilícitos. Como as compras foram realizadas nos EUA, o Departamento de Justiça do país é responsável pelo caso. Teodorin Nguema Obiang Mangue contesta as acusações.

Parte do valor arrecadado com a venda do bens será destinado à compra e distribuição de doses da vacina contra o novo Coronavírus no país da África Central, o restante será utilizado para compra de remédios e suprimentos médicos para a Guiné Equatorial.

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