Moïse presente!

O grito do povo foi ouvido! Após um ano da morte de  Moiise Kabagambe, a família foi homenageada em evento especial na capital federal.  O trabalhador congolês foi morto a pauladas no Rio de Janeiro (Barra da Tijuca) por cobrar seu salário. A homenagem acompanhou o lançamento de dois importantes projetos para refugiados negros no Brasil: O programa de atenção e aceleração de políticas de refúgio para pessoas afro descendentes e  o Observatório da violência contra refugiados no Brasil. As iniciativas visam atender especialmente migrantes de países da África, Haiti e Cuba.

O evento realizado em Brasília é mais um marco na busca pela efetivação dos direitos humanos no Brasil. A presidente do Conare (Comitê Nacional para Refugiados), Sheila de Carvalho, abriu o evento com a citação do livro de Ana Maria Gonçalves “Um defeito de cor”: ‘apesar de não ter culpa de ser africana e preta, eu seria constantemente punida por isso’. Segundo Sheila essa frase retrata como tem sido estruturadas as políticas públicas para refugiados no Brasil até então.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino falou sobre o movimento de exclusão, violência, ódio, medo e de terror característico da história brasileira, fato esse que precisa ser combatido por todos na busca pela paz e direitos humanos.

A ministra Anielle Franco garantiu o apoio e colaboração do  Ministério da Igualdade Racial  para que cada trabalhador negro no Brasil tenha seus direitos garantidos.

Um importante passo para que o Brasil não repita Palmares. Moïse presente!

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