Nike proíbe nomes de orixás ‘Exu’ e ‘Ogum’ da camisa na seleção, mas libera ‘Cristo’

Nem tudo pode quando o assunto é personalização da nova camisa da seleção brasileira. Conforme explicou a Nike, fabricante do uniforme, nomes de cunho político ou religioso estão barrados no site da empresa na hora da escolha para plotagem. O assunto tomou as redes sociais e virou algo de polêmicas, já que nomes como Cristo e Jesus estão autorizados, enquanto Exu e Ogum, não. 

Uma das pessoas que levantou as diferenças no tratamento religioso foi o influenciador digital Felipe Neto.

A empresa também proibiu a personalização dos uniformes com palavras como “comunista”, “petista”, “mito” e “bolsomito”. A camisa do Brasil é vendida em quatro versões diferentes e o cliente pode escolher o nome e número que vai colocar no uniforme. 

Os nomes Luiz, Jair, Ciro e Simone estão disponíveis. Outros termos como “mito”, “socialismo” e “comunismo” também não são permitidos.

Em nota, a Nike disse que a plataforma “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões.” Segundo a empresa, o sistema é periodicamente atualizado.

Com estampa em 3D inspirada na onça-pintada, a camisa da seleção brasileira é vendida pelo preço de R$ 349,99.

Inspirada na onça-pintada, a coleção “Garra Brasileira” possui pintas do animal espalhadas pela peça, com detalhes em verde e azul. O novo design pretende unir o orgulho nacional, a cultura jovem do Brasil e a inovação para performance.

“A nova coleção da seleção brasileira celebra a coragem e a criatividade de uma equipe que nunca desiste – uma equipe que reflete o melhor da própria cultura de inovação da Nike”, diz Aaron Barnett, Diretor de Produto Sênior da Nike Global, marca responsável pela camisa da seleção canarinho.

Fonte: O TEMPO E Correio Brasieliense

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