O MERCADO FONOGRÁFICO GOSPEL
Saiba mais sobre o crescimento do mercado fonográfico gospel
TEXTO: Cláudia Canto | FOTO: Marcus Castro | Adaptação web: David Pereira
Hoje, a grande mídia teve que se adaptar ao fenômeno gospel, já que os artistas são constantemente vistos nos mais diversos programas de televisão. Em 2013, o mercado fonográfico de música gospelsó perdeu para o de música sertaneja. Esta abertura só começou a se consolidar a partir dos anos de 1990, com os seus variados gêneros: rock, samba, soul, hip hop, axé music, que passaram a invadir todos os meios de comunicação, formando uma nova cultura, talvez um novo modo de vida, um jeito gospel de viver.
Trata-se de um fenômeno da atualidade, que fez com que este público consumidor fosse inserido na agenda dos grandes eventos das capitais do país. Segundo a Polícia Militar, a Marcha para Jesus do ano de 2013 em São Paulo contou com uma participação estimada mais de 1 milhão de pessoas. Dados do Instituto Data Folha confirmam que mais da metade eram jovens. Em sua segunda edição, o Festival Promessa, produzido pela Globo, reuniu um público de 100 mil pessoas para assistir aos shows dos artistas mais consagrados do gênero. Sim, a fé vende, e muito bem!
Dentro deste aspecto, nasce um mercado valioso destinado aos evangélicos, que inclui editoras, selos, roupas, cosméticos, alimentação, papelaria, enfim, variados tipos de artigos religiosos. Além desse quinhão, surge também uma fase de flertes das grandes indústrias fonográficas com os artistas gospelque, até então, lançavam seus trabalhos de forma independente. Este namoro rendeu para a música gospel, um grande espaço nas rádios FMs de todo o Brasil. Nos Estados Unidos, foi incluída na revista Billboard e no Grammy, a premiação mais disputada por artistas em todo o mundo.