Orgulho da beleza negra

Gazielle tem orgulho da beleza negra

 

Texto: Redação Raça Brasil | Foto: Arquivo pessoal | Adaptação web Sara Loup

Grazielle se orgulha de sua beleza | Foto: Aquivo pessoal

Grazielle se orgulha de sua beleza | Foto: Aquivo pessoal

 

Grazielle Américo de Oliveira usou tranças por 10 anos. Com ajuda do noivo, resolveu fazer uma mudança radical:raspar a cabeça. “Recebi algumas críticas, muitos elogios e ouvi piadinhas do tipo ‘você está com piolho?’. Muita gente me perguntou o porquê de eu raspar o cabelo. Simples: praticidade. Claro que eu fiquei com receio, mas aprendi a gostar mais de mim mesma. Preciso de mais o que se estou feliz por dentro? “, disse satisfeita.

Aos 24 anos, Grazielle tem orgulho de sua juventude e acredita que ainda tem muito que ousar e abusar. “Pra falara verdade? Parece que voltei às origens, estou me sentindo muito africana!”.

A jovem é de São José dos Campos-SP, mas atualmente mora em Porto Alegre-RS, estuda Engenharia de Materiais e gosta de cozinhar nas horas vagas.“Me orgulho de ser bem autêntica e determinada. Se eu gosto de algo, não importa o que pensam, eu realizo, eu faço haja o que houver”.

Sobre sair nas páginas da Raça, Grazielle foi bastante convincente: “Quando era mais nova, eu não tinha um referencial negro. Logo, achava que o padrão era ter cabelo liso. As cores de maquiagem não combinavam comigo. E eu achava que beleza era isso, ou seja, eu não era bonita! Que tola! Depois de uns anos comecei a ver que havia sim mulheres negras que não deixavam de ser genuinamente negras! Usavam o cabelo crespo e ficavam lindas. Por incentivo do meu noivo resolvi raspar o cabelo. Me sinto linda.”

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