Policial condenado por matar Amarildo é reintegrado à corporação

Em 2013, o desaparecimento do pedreiro Amarildo Souza gerou revolta internacional e evidenciou violência policial e abuso de autoridade por parte da polícia carioca. 

O major Edson Raimundo dos Santos, condenado pela morte e tortura de Amarildo, voltou a lista de policiais militares atuantes no Rio de Janeiro. Edson havia sido condenado a 13 anos de prisão em 2016 – apenas três anos após o caso – e cumpria pena em regime de liberdade condicional desde 2019. No último dia 28 de janeiro ele voltou à corporação depois de uma decisão judicial. 

Após ter sido levado da porta de sua casa, na Favela da Rocinha, à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na mesma comunidade, Amarildo foi torturado até a morte e teve seu corpo ocultado, até hoje nunca encontrado. Na época, a sociedade civil e até a Anistia Internacional cobraram respostas sobre o desaparecimento. 

O caso aconteceu durante uma “Operação de Paz”, envolvendo 300 policiais, com o objetivo de diminuir a atuação dos traficantes na Rocinha.  

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