RACISMO NA FAMÍLIA REAL

Após um ano de suas saídas dos membros sêniores da realeza britânica, Meghan Markle e príncipe Harry quebraram o silêncio na noite de ontem, em entrevista concedida a Oprah Winfrey. Além de vários assuntos tenebrosos, como suicídio, a duquesa de Sussex relatou sobre “preocupações e conversas sobre o quão escura a sua pele seria quando nascesse”, se referindo a Archie, primeiro filho do casal, nascido em 2019.

O assunto foi exposto à Oprah quando Meghan contou que ainda grávida, foi informada por membros da realeza que Archie não seria príncipe e que sem o título, a criança não receberia segurança oficial do Palácio de Buckingham.

A situação deixou Meghan inconformada. A duquesa disse que nunca ligou para títulos, mas que nesse caso, afeta a segurança de seu filho. “Quando eu estava grávida, eles quiseram mudar a convenção. Por quê? Não tem explicação”, questionou.

Meghan relatou que percebia diferença de tratamento durante suas viagens oficiais. “ Significava muito para eles poder ver alguém que se parecia com eles nesta posição”.

O príncipe Harry alegou que precisou de empatia por Meghan para entender o  preconceito que ela enfrentava como mulher negra.

“Passei muitos anos fazendo o trabalho e aprendendo por minha conta. Mas então, na minha educação e no sistema em que fui criado e a que fui exposto, eu não estava ciente disso. Mas, meu Deus, não demorou muito para tomar consciência”, disse o príncipe sobre as questões raciais.