Sueli Carneiro é homenageada em mostra no Itaú Cultural

Ocupação Sueli Carneiro acontece de 28 de agosto a 31 de outubro e permite que a população conheça a vida e a trajetória pessoal, profissional e espiritual de uma das principais intelectuais negras do país

Uma das principais intelectuais negras do país, Sueli Carneiro inaugura a 52ª mostra da série Ocupação criada pelo Itaú Cultural. A Ocupação Sueli Carneiro começa no próximo sábado (28) e vai até 31 de outubro e está instalada no Piso Paulista, dentro do prédio do Itaú Cultural. A mostra caminha pela construção da obra da intelectual e sua ancestralidade, através da exibição de 140 peças divididas entre fotografias, vídeos, artigos, livros, matérias, objetos pessoais e religiosos de Sueli Carneiro.

O evento também reúne depoimentos de intelectuais e membros do movimento negro como Rafael Pinto, um dos fundadores do Movimento Negro Unificado (MNU), Edson Cardoso, doutor em educação e diretor do portal Ìhorìn – Comunicação e Memória Afro-brasileira; o professor, geógrafo e antropólogo Alex Ratts, a arquiteta Gabriela Gaia, autora de Corpo, discurso e território: a cidade em disputa da narrativa de Carolina Maria de Jesus; a professora e escritora Cidinha da Silva, que foi uma das presidentes do Instituto Geledés; o professor de história Douglas Belchior e Bianca Santana.

A jornalista Bianca Santana, que escreveu a biografia “Continuo preta, a vida de Sueli Carneiro, é cocuradora da mostra ao lado do Núcleo de Comunicação e Relacionamento e da Enciclopédia Itaú Cultural que assina a curadoria do evento. Baba Diba de Iyemonja, assina a consultoria religiosa e Isabel Xavier, com assistência de Danilo Arantes, criou o projeto expográfico.

Aos 71 anos, Sueli Carneiro revela na ocupação uma trajetória marcada por lutas e pela presença da espiritualidade. Como uma das fundadoras do portal Geledés – Instituto da Mulher Negra, a intelectual é uma das intelectuais mais atuantes do país.

Mais de 700 unidades de plantas e ervas abrem o caminho e conduzem o visitante até a ocupação, além de ter uma árvore no centro que é cercada pelos materiais que compõem a mostra, criando uma linha imaginária que representa a Kalunga – o horizonte do oceano e portal entre os mundos espiritual e material, dividindo o que é ancestral e o que se vive agora. Assim, na parte de cima transcorre toda a informação sobre a vida e a intelectualidade de Sueli. Abaixo, as suas origens e espiritualidade.

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