Talento negro ocupando espaços

Ainda somos poucos, mas estamos presentes nas novelas

Juliana Alves, Aline Dias, Ana Carbatti e Mila Carmo são algumas das atrizes negras no elenco de “Salve-se Quem Puder”, próxima novela das 19h, que estreia no início de 2020, na Globo.

As quatro levarão seu talento para dar vida a diferentes profissionais em diferentes núcleos da trama assinada por Daniel Ortiz, com direção artística de Fred Mayrink. A trama conta ainda com a linda Dandara Mariana, além do estreante Ygor Marçal e do talentoso Aílton Graça, que faz uma participação especial como um juiz, que logo é assassinado.

Um pouco sobre os personagens:

Juliana Alves vive a Renatinha – A atriz interpreta uma ambiciosa secretária executiva. Ex-namorada de Rafael (Bruno Ferrari), é apaixonada pelo rapaz e sente ódio de uma das protagonistas, Kyra (Vitória Strada). Aline Dias vive a Úrsula – Namorada de Téo (Felipe Simas). Ciumenta e insegura, é bem-nascida e apaixonada pelo filho caçula de Hugo (Leopoldo Pacheco). Sofre crises de ansiedade, já tendo sido internada. Sente pânico ao imaginar que o namorado pode abandoná-la.

Ana Carbatti vive Consulesa Adriana – Consulesa brasileira que auxilia na troca de identidade e de visual do trio de protagonistas. É ela a responsável pela integração das personagens em um Programa de Proteção à Testemunha.

Mila Carmo vive Vicky – Garçonete na cantina do Empório, ajuda uma das protagonistas a conseguir um emprego no estabelecimento e as duas se tornam amigas.

Na Record, Marcelo Batista interpreta um “faz-tudo” Depois de ter dado vida a um médico anestesista na terceira temporada de “Sob Pressão”, série exibida na Globo, Marcelo Bandeira migrou para a Record TV. Na novela “Amor Sem Igual”, de Cristiane Fridmann, ele dá vida a Maikitaison, o faz-tudo de Mademoiselle Olympia (Françoise Forton). “O nome dele é Alberto, mas é chamado pelo apelido. Ele faz toda a segurança da patroa e do estabelecimento dela, o Mademoiselle Olympia Night Club. Já na série da Globo, foi muito interessante representar meu povo como um médico negro na TV. Você vê no hospital médico branco, mas vê que quem está limpando é o negro. Para mim é muito importante quando começam a inverter esses valores e eu estando nesse projeto foi um momento muito bom.”