Técnico de Senegal recusa título de símbolo sexual das russas e ri: “É bom ser amado”
Senegal foi o único africano a somar pontos na primeira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. Mas a seleção chamou a atenção por outro aspecto. Em coletiva um dia antes da partida contra o Japão, em Ecaterimburgo, o técnico Aliou Cissé foi perguntado sobre o fato de ele ser considerado pelas russas um símbolo sexual da competição.
Com um riso tímido, Cissé respondeu a um jornalista russo:
– Não sei. Tem que perguntar às garotas. Não sou símbolo sexual de maneira alguma. Iguais ao Aliou Cissé existem milhões em Senegal e no mundo, então acho que não. Mas de qualquer maneira é bom ser amado – brincou.
O técnico de Senegal garantiu que está preocupado com outros assuntos. Principalmente com o jogo deste domingo, que vai reunir as duas seleções que venceram na primeira rodada do Grupo H. Cissé ressaltou que a seleção vencedora estará muito perto da classificação para as oitavas de final e, por isso, será preciso o máximo de atenção.
– O Japão tem qualidade técnica e coletiva acima da média, eles sabem jogar com a bola, têm boa qualidade nos passes, também acima da média. Defensivamente conseguem pressionar o adversário. Nós os estudamos, conhecemos eles. Sabemos que amanhã teremos um jogo muito importante e difícil – destacou.
Aliou Cissé também se recusou a encarar a partida deste domingo como um duelo entre a disciplina japonesa e a força física africana.
– Os jogadores africanos são disciplinados e os times africanos são disciplinados. Não se pode pensar que times japoneses e europeus são mais disciplinados do que os africanos. Futebol requer disciplina individual, tática e coletiva. Aqui tenho jogadores que são ótimos profissionais, jogam em grandes clubes, estão na seleção há algum tempo e treinam juntos. A classificação para a Copa nos fez corrigir algumas coisas no campo e nos treinos estão fazendo o que vem sendo pedido – ressaltou o técnico de Senegal.