Vítima de preconceito racial aos 12 anos, Guilherme comove a internet
Guilherme tem só 12 anos e, como todo adolescente, ama fazer uso da internet. Mas, recentemente, a ferramenta muito usada em momentos de diversão e estudo, também serviu de canal para o desabafo de quem viveu, dentro da escola, o reflexo de uma sociedade racista.
Em vídeo publicado nas redes sociais que já conta com mais de 4.600 visualizações, o menino conta ter sido vítima de injúria racial. “Hoje, na escola que eu estudo, aconteceu uma situação bem chata: um colega me ofendeu dizendo que eu era macaco e se eu queria uma banana”, explicou.
Sem reação ao ouvir os comentários, Guilherme não quis ir à escola onde os insultos e xingamentos teriam ocorrido por parte de um colega de sala.
“Fiquei uns dois dias sem ir, mas, resolvi voltar, porque não era certo eu abaixar a cabeça para aquilo”.
Segundo o adolescente, a decisão de postar o vídeo tem a ver com o fato de querer evitar que outras crianças passem por isso e para dar um recado aos pais e responsáveis de outros alunos, sobre a importância de orientar crianças e adolescentes a não discriminarem outras pessoas.
Para a família, orgulho pela forma como o adolescente enfrentou a situação. Porém, a orientação continuará sendo a mesma. “Querendo ou não, Guilherme é um menino preto, então, ele vai ter que passar por isso no resto da vida, nossa sociedade é preconceituosa e as lei brandas”, ressaltou Eduardo Silveira Pereira, tio do menino.
Guilherme ganhou o apoio da professora. “Ela falou que não era para ninguém fazer aquilo e ter mais respeito com os colegas”.
Para a família, orgulho pela forma como o adolescente enfrentou a situação. Porém, a orientação continuará sendo a mesma. “Querendo ou não, Guilherme é um menino preto, então, ele vai ter que passar por isso no resto da vida, nossa sociedade é preconceituosa e as lei brandas”, ressaltou Eduardo Silveira Pereira, tio do menino.